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Mostrando postagens de julho, 2020

Princípios Aristotélicos II

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“O lucro é dinheiro: e esta é, de todas as aquisições, a mais contrária à natureza.”   O pensador faz distinção entre a ciência econômica do enriquecer e o comércio com o objetivo de enriquecer. Para nossos dias parece não ter qualquer diferença, mas podemos tentar afinar esses conceitos pela frase destacada. Enriquecer é tanto um desejo como um resultado natural, porque a riqueza, propriamente dita, procede do possuir as coisas e os bens com a intenção de desfrutar deles, em outras palavras, para o bem viver.   Já o lucro, fomentado pelo desejo de possuir dinheiro somente pelo acúmulo de se ter mais e mais, sem desfrutar sem desfrutar disso, mantém o indivíduo aprisionado num ciclo vicioso de busca ilimitada, não correspondendo ao normal ou ao natural. Essa busca da riqueza como um fim em si mesma e não para se viver bem e desfrutar do que ela proporciona, é, além de prejudicial à pessoa, como também antinatural.   C.K. Carvalho #escoladepolitica

Nada é de graça!

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Olá, gente boa. Deixa eu dizer algo que devemos jamais esquecer, pois algumas pessoas fingem ou insistem em fingir que isso não é um fato: NADA É DE GRAÇA. Alguém está pagando por aquilo que as pessoas em nosso país foram enganadas a imaginar que é DE GRAÇA. E sabem outra coisa? Um dia quem paga se cansa de pagar, de um jeito ou de outro, e ai, a única coisa que restará é caos e miséria. Pronto, falei! C.K. Carvalho # autotransformação   # carloscarvalhofrases   # consciência   # inteligência   # veritas   # veritascanal Foto: arquivo pessoal

Princípios Aristotélicos I

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Princípios Aristotélicos   Quando lemos os textos que dispomos dos pensadores antigos, como Aristóteles, encontramos princípios de grande sabedoria, que são práticos e espetaculares. Claro, só podemos extrair princípios, pois, dependendo do local da escrita onde forem encontrados, seu contexto não serve mais aos nossos dias, como por exemplo, suas exposições sobre o amo e o escravo, o homem e a mulher, nos são bastante anacrônicos. Mas há uma riqueza para a reflexão em outras frases e pensamentos como veremos em nossas leituras.   Princípio Aristotélico I:   “Igualdade ou direito de governar cada um por sua vez seria funesta a ambos.”   Este princípio é interessante. Mesmo que desejemos uma Democracia e um Estado de Direitos pleno, isso não seria possível em uma cidade, estado ou país. Ocorreria um caos se cada pessoa, cada uma mesmo, tivesse seu desejo pessoal atendido ou que seu direito particular e vontade possuíssem força de lei. Parece óbvio isso, porém, na prática

DEUS X IMAGEM PÚBLICA

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DEUS X IMAGE/M PÚBLICA   Hoje, diferente de outros tempos, a imagem pública de uma pessoa é vista em qualquer lugar, pelos meios eletrônicos e dispositivos móveis que dispomos. Uma “pessoa pública” não é mais alguém relevante na sociedade, uma autoridade ou celebridade bem estabelecida por anos de trabalho e caráter moldado, mas sim, todo e qualquer indivíduo que possui ao menos uma conta em alguma rede social.   Esta mudança visível trazida pela internet fez com que, pessoas desconhecidas, sem autoridade comprovada, sem caráter minimamente coerente, e pior, sem nenhuma experiência de vida amadurecida, tornassem-se “influenciadores digitais”, “celebridades virtuais” ou “formadores de opinião”. Os títulos “profissionais” mudam ou aumentam na mesma velocidade do crescimento da banda larga disponibilizada. Para homens e mulheres experimentados e maduros, um verdadeiro “show de horrores” é apresentado 24 horas por dia, 7 dias por semana.   Certa vez li em algum lugar que seria bo