Carlos Carvalho

Em 2014, o o Centro de Longevidade da Universidade de Stanford divulgou uma pesquisa que comprovou que o otimismo e a sensação de bem estar e de felicidade aumentam com o envelhecimento, atingindo o ápice aos 70 anos. Mais uma vez se confirma a veracidade dos escritos bíblicos que em um de seus Salmos descreve esta idade como sendo a referência para a vida: "Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é c anseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando." Salmos 90:10 A Bíblia não diz que a vida acaba aos 70, mas nos exorta a fazer nossos planos com esta data em referência, pois ao passarmos disso, somente uma série de comportamentos físicos, sociais e alimentares poderão nos sustentar por mais tempo. Viva a vida! Carlos Carvalho

É triste o que vou dizer: temos um povo que aprecia imagens e sons, mas que não gosta de ler. Pode parecer uma evolução ou algum tipo de transformação, mas de fato é um regresso a um estado mais primitivo da sociedade. Foi exatamente por esse motivo que desde os séculos passados sociedades inteiras estiveram cativas pelos que detinham o conhecimento. Num tempo como este, ultramoderno, com acesso quase irrestrito ao conhecimento, as pessoas se voltam a um estado de torpor da mente. É um caso de calamidade pública. C. K. Carvalho

AS COISAS DO PODER E A ÁGUA Assim está destacada uma notícia no site da revista Veja do dia 4 de fevereiro: “Câmara de SP aprova multa de R$ 1 mil por desperdício de água. Vereadores querem alterar projeto de lei antes da segunda votação. Alvo são 'gastões' que usam água tratada para lavar calçadas e carros.” O projeto de lei só não diz, ou pelo menos a reportagem não apurou, como é que serão feitas as fiscalizações para a aplicação dessa multa. Serão apuradas pelo consumo “excedido do mês”, por alguma denúncia de vizinhos ou por flagrante com foto para comprovar o “delito”? É mais uma daquelas tentativas de fazer com que o povo deixe de olhar para o problema real e ignorar quem são os verdadeiros responsáveis pela situação. A Prefeitura e o Governo de São Paulo são os que cometeram “delitos” contra a população sem o devido planejamento e sem que dessem ouvidos aos especialistas hídricos que os avisavam continuamente sobre as realidades do tempo, do efeito

BOLSA TRANSCIDADANIA A Prefeitura de São Paulo lançou na última quinta (29/01) o programa “Transcidadania”, que objetiva a promoção de reintegração social e incentivo à colocação profissional para travestis e transexuais. O programa durará dois anos e oferecerá acesso à escola e a cursos profissionalizantes. São em 100 os primeiros beneficiados e receberão um auxílio de R$ 840,00, e haverá uma campanha paralela de respeito ao nome social que essas pessoas usam [1] . O projeto é humanitário e solidário, pois provê uma resposta concreta às pessoas que fizeram essas opções sexuais [2] , e é social, porque igualmente os reintegra e os qualifica para o mercado de trabalho. Neste sentido, a Prefeitura está de parabéns. Mas nem tudo é um mar de rosas, e não podemos deixar de criticar certas coisas. Primeiro. Essa é uma daquelas ações unilaterais, que não foram discutidas em conjunto com a sociedade civil nem avaliadas por mais ninguém além das pessoas que criaram o programa,