Carlos Carvalho

PACTO PELA VIDA? Isso não cheira muito bem em tempos como esse. Precisamos pensar um pouquinho mais. Reflita comigo... Como a vida poderá ser mantida numa nação quebrada? Como a vida poderá ser mantida sem novos nascimentos? Como a vida poderá ser mantida se os seres humanos não enfrentarem seus medos? Como a vida poderá ser mantida sem a economia funcionando adequadamente? Como a vida dos mais idosos será mantida sem dinheiro? Como a vida poderá ser mantida sem que as pessoas mais novas e mais saudáveis saiam em busca de seu sustento? Como pode haver um pacto pela vida sem a vida vivida no dia a dia? Como a vida será mantida sem alimento? Como a vida poderá ser mantida sem baixas, sem renovação da espécie e sem se criar imunidades? Como a vida poderá ser mantida se não enfrentarmos a morte? Como fazer um pacto pela vida se ficarmos com medo de viver, com todos os perigos que a vida traz? Como viver sem adoecer? Viver sem morrer? Viver sem riscos? Vi

Inexperiência traz prejuízos 2 Crônicas, capítulos 10 e 11 “Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos de meu pai.” Assim o recente rei Roboão respondeu à Jeroboão e ao povo de Israel após ter tomado conselho por três dias com aqueles que estavam lhe assessorando. Péssimo conselho ele acatou depois de ter rejeitado as orientações dos anciãos que viveram no tempo do reinado de seu pai, Salomão. Os anciãos de Israel, experimentados no reinado de Salomão viram a ascensão e o declínio de um reino maravilhoso que fora abençoado por Deus em promessa a Davi e certamente sabiam onde o rei Salomão errou em sua trajetória. Aconselharam a Roboão a tratar o povo com brandura e lhes falar pacificamente, pois isso lhe renderia grandes benefícios a longo prazo. Roboão despreza o conselho dos sábios e deseja ouvir o conselho dos jovens que cresceram com ele. É exatamente o inverso do que os anciãos lhe falaram e isso lhe parece melhor, pois esses eram seus amigos e ele possuí

Covid-19 e a Itália Lendo as notícias da Europa, diretamente das fontes, está diante de mim um texto do canal Euronews, notícia de hoje, 13/03/2020, que transcrevo uma pequena parte: “Itália voltou a sofrer um agravamento no balanço de casos de Covid-19. Em apenas 24 horas surgiram mais de 3.000 novas infeções e mais 345 mortos naquele que é já há semanas o país com mais casos positivos depois da China, o epicentro da pandemia deste novo coronavírus. Ao todo, Itália tem agora mais de 26 mil casos ativos, 2500 mortes, contando, por outro lado, com quase 3.000 pessoas recuperadas da infeção.” Solidários que somos, como brasileiros, nos entristecemos por qualquer morte no mundo, seja por vírus, outras enfermidades, fomes, guerras ou terrorismo. Também é sabido que o país demorou para tomar medidas que impediriam a transmissão do Covid-19 em muitos casos. Porém, ainda assim um fato permanece interessante: cerca de 3.000 pessoas estão recuperadas. Em uma simples anális

Tema: Teologia Contemporânea Um Evangelho sem seu conteúdo principal “Há um grave mal que vi debaixo do sol...” Eclesiastes 5:13 Se não estiver enganado, Salomão fala por duas vezes essa expressão no livro de Eclesiastes, cada uma delas percebidas em sua ótica. Apenas quero me utilizar dessa frase inicial para descrever o que também considero um mal debaixo do sol em nossos dias relativo à alguns cristãos, mormente dos que se consideram defensores dos princípios reformados. Não é uma crítica, somente uma observação. Tenho ouvido e lido bastante do que os reformados escrevem e pregam, e não seria diferente, pois faço parte de uma igreja de origem histórica, mesmo que atualmente mais renovada, no entanto, mantenho princípios de fé conservadores e alguns tradicionais-históricos, que sempre me serviram de balizamento para a minha vida espiritual. Amo a boa tradição da igreja e acredito na sinceridade dos homens de fé do passado antigo e recente. Porém, nestes d