Carlos Carvalho

ESTUPRO COLETIVO Como uma nação em formação resolveu um caso de estupro coletivo Juízes 19 - 21 Deixem-me contar um fato da antiguidade da nação de Israel, quando ela ainda estava em formação, lá pelo século XI a. C.. O texto acima é bem longo, por isso o descrevo em forma mais sucinta. Certo sacerdote hebreu casou-se com uma concubina [1] , após certo tempo, ela passou a rejeitá-lo e o abandonou, voltando para a casa de seu pai. Ele passou a nutrir sentimentos fortes por ela e decidiu viajar à casa do sogro para tentar reatar seu relacionamento com ela. Sua empreitada foi feliz, conseguindo que a mulher reatasse consigo, ele quis voltar logo a sua terra natal. Seu sogro insistiu com ele por vários dias e segurou-o em sua companhia o máximo que pode. Não havendo mais motivos para permanecer por ali, partiu com sua comitiva de volta para sua casa, nesta, ia ele, seu servo, sua concubina e animais com provisão. Chegaram muito tarde do dia em certa cidade e, não que

VIOLÊNCIA Ainda não vi nenhum jornal, jornalista, rede de TV, sociólogo ou "formador de opinião" falar sobre as músicas do FUNK ridículo e de seus "cantores e cantoras" que propagam, estimulam, fazem apologia ao crime, à droga, à violência, e também estimulam a violência sexual contra a mulher. Será que vocês acham que essas músicas e os ambientes criados para a veiculação dela não propiciam também ações de violência? Não estou dizendo que são a FONTE, mas que auxiliam em muito esse caos moral que muitos jovens e adolescentes vivem. Esse espírito de imoralidade em nossa sociedade é tão destrutivo quanto a corrupção, a impunidade, a violência e o mal que vemos todos os dias no Brasil e no mundo. Precisamos combater com firmeza, sem nos preocuparmos com os falsos discursos de gente libertina e imoral que nada contribui para o bem de nosso povo! Carlos Carvalho Bispo, Teólogo e Cientista Social

INDIGNAÇÃO Não podemos perder a condição e a capacidade de nos indignar com as atrocidades criminosas que acontecem em nosso país. Como cristãos, não fomos chamados a calar a boca diante deste horrível quadro que se apresenta todos os dias. Nem tudo vai melhorar, mas o silêncio não é uma opção! "e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as." Aos efésios 5.11

FALTA DE PLANEJAMENTO Podemos conviver tranquilamente com a falta de planejamento em nosso viver diário, mas isso não significa que as coisas estão indo bem. O fato de que em boa parte de nosso tempo não percebamos os malefícios da prática do planejamento, isto não indica que não haja prejuízos. Nós, brasileiros de um modo geral, nos reconhecemos como pessoas que não planejam, que não previnem ou que não antecipam movimentos, deixando as ações sempre para quando “o leite já derramou” ou posteriormente aliviamos os problemas com paliativos, que de fato não resolvem as consequências advindas de nossa letargia. É ruim planejar, é cansativo fazer os planos necessários, é estressante tentar prever e pensar possíveis movimentos futuros, é negativista construir o plano B, dá nervoso focar em certos resultados e não é prazeroso ficar dizendo a você mesmo quais os passos necessários para alcançar os objetivos e propósitos que foram traçados por ninguém mais que você. Mas essas

O MEDO DEVE SER VENCIDO De tanto vermos e ouvirmos da violência que se alastra em nossas cidades, o medo está conseguindo a sua intenção: manter-nos apáticos e reféns em nossas próprias casas. Enquanto ficamos acuados, os malignos, os criminosos e os imorais andam livremente em nossas ruas e avenidas. Está na hora do povo de bem tomar de volta os espaços que nos pertencem apenas pela força de nossa presença. Caminhe mais, andemos mais nas nossas ruas, povoemos as avenidas de pedestres e ciclistas em todos os horários. O bem e a luz são muito mais fortes e maiores que as trevas e o mal! Carlos Carvalho 16 de maio de 2016

REIS DE OUTRORA De acordo com as lendas dos reis de outrora, eles nomeavam os íntegros, demitiam os desonestos, davam proteção ao cordial e harmonioso, e avaliavam sem demora. Wei Liao

CAMINHOS DA SEGURANÇA Tenho pensado desde ontem que a segurança que precisamos no dia a dia também e necessariamente passa pela construção de presídios para crimes específicos, pelo estudo e trabalho obrigatórios dos detentos, com a finalidade de contribuírem para a sua reinserção e pelo cumprimento integral das penas sem o regime de progressão.

ASSIM CAMINHA PARTE DA HUMANIDADE Cambaleando entre muitos pensamentos. Ziguezagueando no ócio de fim de semana. Titubeando diante de decisões que não tomam. Na corda bamba de passos sem destino. Incertos do amanhã que lhes assusta. Não certos de que tenham algum futuro. Duvidosos do agora que se apresenta. Sem aprender as lições do ontem. No vazio da alma que anseia por algo. Ocos de sentimentos concretos, apáticos. Desenfreados acreditando que estão amando. Bêbados, drogados e entorpecidos achando-se livres. Sua morte é a única certeza. Dela não falam com clareza. Fingem que ela tem beleza. Túmulo, fim sem realeza. Assim caminha parte da humanidade... Carlos Carvalho 14 de maio de 2016

Existe "Golpe Parlamentar"? Um dos mais famosos dicionários sobre política que é usado para fins de pesquisa e entendimento acadêmico é o Dicionário de Política dos estudiosos Norberto Bobbio, Nicola Matteuccici e Gianfranco Pasquino, largamente utilizado por alunos das áreas humanas de Direito, Ciências Políticas, Ciências Sociais e afins. Neste dicionário há uma definição sobre “Golpe de Estado” e o delimita em seu âmbito histórico e também no mais moderno utilizado em nossos dias. Nele, um Golpe de Estado, após discorrer em uma longa tese, pode ser compreendido das seguintes maneiras: 1) Na tradição histórica, o Golpe de Estado é um ato efetuado por órgãos do Estado. Em suas manifestações atuais, o Golpe de Estado, na maioria dos casos, é levado a cabo por um grupo militar ou pelas forças armadas como um todo. Num caso contrário, a atitude das forças armadas é de neutralidade-cumplicidade. 2) As conseqüências mais habituais do Golpe de Estado consistem na

FLAGRANTES Hoje, domingo, fui a um dos mercados do bairro onde moro e, na fila, um menino, de no máximo 11 anos e sua irmãzinha, passavam no caixa dois pequenos fardos de uma marca de cerveja. Esperei que a moça do caixa dissesse algo ou perguntasse por um dos pais das crianças, mas, sem sucesso, continuou uma conversa com a auxiliar empacotadora, precisamente sobre cervejas e vinho. Após passar minha compra, me dirigi ao dono do mercado, que é conhecido meu, e lhe falei o ocorrido após lhe ter dito que minha intenção não era lhe dar prejuízo ou lições de moral. Asseverei-lhe que vender bebidas alcoólicas a menores, além de ser proibido e, por isso crime, era uma violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), ele consentiu e disse que resolveria e orientaria as operadoras de caixas sobre fatos futuros. Muitas vezes reclamamos das coisas como estão em nosso país, da corrupção e de tantas outras, mas nós mesmos somos culpados quando nos calamos ou não nos movemo