Estatuto do Desarmamento

ESTATUTO DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO

Uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, 27, por 129 votos a favor e 8 contra o texto-base do projeto que revoga o Estatuto de Desarmamento.

O relatório cria em seu lugar o Estatuto de Controle de Armas de Fogo e assegura a todos os cidadãos, a partir de 21 anos, o direito de possuir e portar armas, para defesa própria e do patrimônio, bastando cumprir requisitos legais.

O porte de arma é um direito de qualquer cidadão para a sua defesa pessoal e não pode ser tirado dele por causa de pensamentos de “especialistas” em segurança, por motivos de redução da violência, que não é gerada pelo cidadão de bem (no caso, a maioria dos brasileiros), ou por medo de se aumentar os homicídios – os homicídios não diminuíram em nosso país desde o Estatuto do Desarmamento.

O Estatuto do Desarmamento foi criado e, 2003 pela Presidência da República, e, mesmo que inicialmente tenha gerado um impacto e expectativa de melhorias no âmbito da violência por mortes com armas de fogo, não foi suficiente para barrar o crescimento por morte através das armas de fogo no Brasil.

O Mapa da Violência 2015: Mortes Matadas por Armas de Fogo, publicado neste ano, traz a extraordinária constatação de que o aumento dos homicídios por armas de fogo no país de 1980 até 2012 é na ordem de 556,6%. A mesma pesquisa nos informa (p.24) que em 2003, o número de pessoas mortas foi de 36.115, e que em 2012 foi de 40.077 pessoas. Isto significa que o Estatuto do Desarmamento não alcançou o sucesso que pretendia.

Isto também nos indica que as armas de fogo estão nas mãos dos criminosos e não em poder do cidadão brasileiro. Portanto, o direito ao porte, mas com o controle devido, é essencial para a defesa do indivíduo de bem, já que o Estado não o faz com eficiência e não tem o aparato necessário para tal.

Não se trata de apologia à violência nem retrocesso de posturas tomadas em âmbito nacional, mas se utilizar de um mecanismo legítimo de exercer o pensamento e o questionamento do que se considerava certo, porém não se mostra verdadeiro na prática, ou seja, trata-se de reconhecer os erros e de corrigi-los pelo processo natural do amadurecimento.
Nas palavras de Jesus Cristo:

“Sabei que se o pai de família soubesse em que hora da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.”
Mateus 24.43


Carlos Carvalho

Teólogo e Cientista Social

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