O PODER NEGATIVO DA MÚSICA
O PODER NEGATIVO DA MÚSICA
Depois de mais de duas décadas de observação da evolução do
comportamento e da sociedade à minha volta, reconheço com tristeza essa
declaração: o tipo de “música” à qual uma pessoa se expõe desde a infância é um
importante fator, não o único, é claro, que a mantém em ambientes de pobreza,
de impossibilidade de ascensão social, em aprisionamentos de conceitos mentais
que a induzem ao erro e a comportamentos autoprejudiciais.
Eis o fato: o tipo de música que a pessoa gosta ou escuta a
aprisiona ou a liberta. A faz desejar ser melhor e desenvolver-se ou a fixar-se
em guetos mentais de pobreza. A justifica no nível da vítima do mundo e da
sociedade ou a impulsiona a sonhar em ser alguém vencedor. Não havia jamais me
dado conta desse poder negativo da música. Já conhecia o poder positivo que ela
carrega de aliviar tensão, acalmar, instigar, fazer sonhar, de criar e outras
coisas semelhantes, mas o negativo foi a pior das minhas descobertas.
Carlos Carvalho
Cientista Social e Teólogo
Dezembro de 2018
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