Briefcase - Por falta de um título melhor para expressar o ocorrido

Briefcase
Por falta de um título melhor para expressar o ocorrido

Briefcase é a palavra inglesa para “pasta” ou “pasta de documentos” (tradução literal), no sentido de ser um local para organizar as suas anotações. Pode ser usada em sala de aula universitária ou em reuniões corporativas. É como um caderno de anotações, muito conhecido e utilizado em meios administrativos.

Minha esposa me pediu que comprasse um para uma importante reunião referente à nossa ONG para o dia posterior e, para isso, me dirigi às lojas que deveriam vender o produto. Na primeira tentativa, uma loja popular que anteriormente foi muito conhecida como aquela que tinha todos os materiais escolares e de escritório, mas que agora se envereda por outras sendas, abordei uma funcionária que fazia reposição de material exatamente no setor de escritório e não soube me informar nada, além de pensar que o que eu queria era uma espécie papel com folhas perfuradas e com espirais.

Segui então para uma das papelarias mais antigas e tradicionais de minha cidade, e, lá, nenhuma das atendentes, nem a caixa sabiam sequer pronunciar a palavra. Perguntei se havia alguém mais velho na loja para que eu pudesse falar sobre o produto e me indicaram a gerente que fez uma cara pior do que as anteriores, sem saber do que se tratava, pensando, como a pessoa da loja anterior, que era um caderno para fazer rabiscos.

Andei mais 2 quilômetros para chegar à uma mega store do ramo e lá finalmente consegui encontrar o produto que possuía uma prateleira inteira para ele. Preciso dizer duas coisas antes de encerrar:

1)      Não espero em hipótese alguma que cada pessoa do país saiba o que significa a palavra briefcase nem que saiba do que se trata.
2)      Porém, é inadmissível que pessoas que trabalhem no ramo do produto – material escolar e escritório – e que o vendem não saibam nada sobre ele.

Salvo pela mega store, pude voltar para casa com o material e não ser acusado de que não tive o interesse de comprá-lo ou que tenha esquecido de fazê-lo (como algumas vezes realmente me esqueço!), mas, até mesmo de coisinhas corriqueiras como essa, podemos fazer muita reflexão sobre a mente das pessoas mais jovens de nossos dias, não?


C. K. Carvalho

Março de 2015

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