Carlos Carvalho

Manifesto reivindica que Brasil rejeite embaixador indicado por Netanyahu Assinado por quase 40 organizações representativas da sociedade civil brasileira, no último agosto de 2015, um manifesto intitulado “Pela rejeição de embaixador nomeado por Israel” reivindica que Brasil não conceda o agrément ao próximo embaixador de Israel neste país, Dani Dayan. A lista das Associações que assinam o manifesto é tão diversa e diametralmente opostas entre si quanto às pautas que as mesmas defendem. Associações como, Comitê Catarinense de Solidariedade ao Povo Palestino, Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do Rio de Janeiro, Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino do Ceará, Comitê de Solidariedade à Palestina- Bahia, Anel – Assembleia Nacional dos Estudantes Livre, Apropuc – Associação dos Professores da PUC-SP, Comitê Pró-Haiti, CUT – Central Única dos Trabalhadores, Marcha Mundial das Mulheres, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, UJR – União da Juv

Neurocientista Carl Hart no Brasil – suas soluções para as drogas Carl Hart foi convidado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais para palestrar sobre guerra às drogas principalmente nos grupos vulneráveis, assunto do qual é especialista a mais de 20 anos. O neurocientista Carl Hart, de 47 anos, é professor de psicologia e psiquiatria na Universidade Columbia, o primeiro negro a ocupar esse cargo, e é pesquisador da Divisão de Abuso de Substâncias do Instituto de Psiquiatria de Nova York. Ele está no Brasil para lançar seu livro e realizar palestras sobre drogas. A BBC Brasil fez uma entrevista com Hart e publicou em seu site (link abaixo). O Dr. Hart não acredita que as drogas são a causa de diversos problemas sociais e diz que suas pesquisas e a de outros de sua área revelam algo diferente, por exemplo, que “ uma pessoa pode morrer de abstinência de álcool, mas não de maconha, de cocaína ou heroína ”. Esqueceu-se o Doutor que “abstinência” não é o mesmo que

El Cid Filme de 1961, com Charlton Heston e Sophia Loren que reproduz a história lendária do herói da Espanha, apelidado de “El Cid”, do século XI. Ele viveu num período da Europa onde o conceito de Estado nacional não existia. As terras do continente eram divididas em reinos que guerreavam constantemente entre si. No norte do que hoje são Espanha e Portugal, havia os territórios cristãos de Leão, Navarra, Castela, Aragão e Galícia. Já o sul, chamado de Andaluzia, era controlado por muçulmanos, que haviam chegado à península Ibérica numa maciça invasão árabe no século VIII. Nessa terra dividida, conflitos armados eram o estado natural das coisas. Ao contrário da tradição lendária, que aprecia vê-lo morrendo heroicamente em combate, Rodrigo Díaz de Vivar, chamado de "El Cid", faleceu numa cama de seu castelo em Valência a 10 de julho de 1099. É nesse ponto da historia que Rodrigo vira uma lenda. Os Mouros ficaram confiantes, pois haviam finalmente matado o El Ci

Esta é uma declaração tremenda do ex-presidente do Uruguai, José Mujica: "Se você se acostuma a comer na mesa dos ricos, pensará que é rico. Não há homem grande, há causa grande" Porém suas demais declarações aqui no Brasil sobre as drogas e o narcotráfico são, no mínimo, lastimáveis. Ele mesmo tem asseverado que não sabe qual será o resultado a longo prazo de seu país ter descriminalizado o uso de drogas, mas reitera que:  "O narcotráfico é pior do que a droga. O que queremos é regularizar o consumo, assegurar que o consumidor possa comprar uma dose sem ter que recorrer ao narcotráfico." Fico pensando em quem é que financia essa agenda irritante de tentativa ridícula de transformar o Governo em narcotraficante oficial. O certo é: tanto o narcotráfico como a droga são ruins, terríveis, destrutivos, e, neste caso, não podemos pensar como aquela máxima: "dos males o menor" porque estaríamos sendo cinicamente irresponsáveis com a

              Com o tamanho dos problemas em dimensões continentais como o Brasil, ainda tem gente que deseja nos fazer perder tempo com discussões irrelevantes, como ideologia de gênero, modelo de família alternativa, gayzismo e afins. Deem uma olhada na síntese que fiz. A Estadic investigou as 27 unidades da federação e a Munic , os 5.570 municípios do país. A partir da edição de 2014, a divulgação de ambas as pesquisas será feita em conjunto, com oito temas (recursos humanos, comunicação e informática, educação, saúde, direitos humanos, segurança pública, segurança alimentar e vigilância sanitária). Em resumo bem generalizado, o que as pesquisas mostraram? ·          País tem 6,5 milhões de servidores municipais e 3,2 milhões de servidores estaduais. ·          Em todo o país, havia 425.248 policiais militares e 117.642 policiais civis em 2013. Isso representa um policial militar para 473 habitantes e um policial civil para 709 habitantes. ·          Em 169 m

O EQUÍVOCO DA MÁQUINA ESTATAL Fico impressionado com o tamanho do equívoco de nossa máquina estatal – Executivo, Legislativo e Judiciário – que tenta continuamente interferir e gerir nas questões de sexo, de gênero, de família, pessoais ou interpessoais, de ética e moral, de crenças e religião, invertendo o papel que sempre esteve aos cuidados da sociedade, do povo e da própria família. Oposto a isso, essa máquina não atua como deveria nas questões que lhes são pertinentes, como, a excelência do sistema educacional como um todo, o gerenciamento da saúde para todos com qualidade, a segurança de seus cidadãos, as relações e o comércio internacional pelos interesses de nossa nação e de nosso povo, a expansão dos postos de trabalho em todas as áreas, a defesa de nossas fronteiras pelo melhoramento de nosso aparto militar e das carreiras daqueles que desejem adentrar as forças armadas, a diminuição generalizada dos impostos sobre seu próprio povo, a melhoria dos meios de t

O DIREITO DE TODOS Li em certo lugar a frase: “Todos têm direito a ter direitos.” Mas possuir direitos pressupõe ter obrigações acima de tudo. Parafraseando a frase do Tio Ben: “Com grandes direitos, vem grandes obrigações!” É isso! Carlos de Carvalho Teólogo e Cientista Social

OS REAIS DIREITOS HUMANOS Parte do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948, diz: Artigo I         Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.    Artigo II         Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.  Artigo III         Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. Artigo VI         Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.    Artigo  VII         Todos são iguais perante a lei e têm di

DIREITO AO PENSAMENTO E À EXPRESSÃO DE NOSSA OPINIÃO Faço parte de certa história no Brasil, pois nasci na década de 1970, em plena Ditadura Militar (1964-1985). Era criança e pré-adolescente neste período, e, por isso, não estive envolvido em nenhuma luta da época. Aos 17 anos vi a proclamação da Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Participei como todo jovem consciente das manifestações que culminaram no impeachment do Presidente Fernando Collor em 1992. Critiquei da forma que dispunha na época das excessivas privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso (1993-2002). Aplaudi os acertos como o do Bolsa Família do governo Luiz Inácio “Lula” da Silva (2003-2010) em 2004. Agora não podemos ter opinião nem criticar os erros e a todos os envolvidos nos últimos esquemas de corrupção por parte do governo e seus parceiros sem sermos vilipendiados ou agredidos verbalmente por militantes inconsequentes? Não temos direito ao pensamento li

O RETORNO DO TRONO DE SATANÁS   “Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás...” Apocalipse 2.13 Este é um trecho da carta a igreja de Pérgamo que Jesus Cristo disse a João que escrevesse no primeiro século de nossa era. Nos primeiros três capítulos do livro da Revelação (do grego  apokalypsis ), Cristo ordena que João escreva cartas para as chamadas 7 igrejas da Ásia. Sete porque segundo a forma de ver dos judeus e cristãos é um número que indica o todo, ou seja, sete cartas são enviadas para igrejas locais específicas, mas seu conteúdo serve para todas as igrejas do mundo e posteriormente para as de todas as épocas. Use sua imaginação e volte no tempo, há quase dois mil anos atrás, para a última metade do ano I de nossa Era. Veja uma cidade imponente, numa região que se chamava Mísia, hoje chamada Bergama, na atual Turquia. Estava situada perto do rio Caico (hoje Bakyr-tchai), e distante 32 km da sua foz. Pérgamo era celebre em

Sempre que tenho oportunidade de assistir algumas aulas de professores/doutores reconhecidos no Brasil, acontece de a conversa ser direcionada para alguns setores do comportamento humano, e normalmente vejo uma resposta que para mim tornou-se aquilo que chamo de “senso comum acadêmico” (não considero isso algo benéfico). Por exemplo, quando abordada a questão da fidelidade da mulher ou do homem em relação ao outro, constantemente esses especialistas saem com as narrativas de que no reino animal poucas espécies são fieis aos seus parceiros, e, portanto, a fidelidade no universo dos animais é exceção e não a regra. A ignorância e desonestidade intelectual são tamanhas nestes casos que fico sem palavras. É óbvio que animais não sentem como nós sentimos; animais não compreendem a traição amorosa; animais não são éticos nem morais; animais não se reconhecem como casais e pais em nenhum nível de cognição humana, e o mais importante, animais não têm sentimentos como os

Desde o século XVII aproximadamente, este mundo (o Ocidente) vem alterando sua cosmovisão da vida e das coisas espirituais eliminando gradualmente a ética e moral divinas, os princípios do reino de Deus e as verdades superiores do Evangelho de Jesus de sua pauta diária e da sua práxis. A pergunta que resta é: Quando se remove aquilo que é mais excelente, o que é que se pode por no lugar? Bp. Carlos Carvalho

A Busca da Justiça e o Ódio Nosso de Cada Dia Peço aos cristãos mais conservadores perdão por utilizar a expressão “o ódio nosso de cada dia” neste texto como substituto da expressão dita por Jesus na oração do Pai Nosso, “o pão nosso de cada dia”. Não desejo ser ofensivo nem tampouco desrespeitar o texto sagrado com elas. Tenho pensado nestes dias sobre o ódio e em como ele tem sido utilizado das maneiras mais diversas em nosso mundo em qualquer que seja o lugar onde o ser humano de encontre, seja no mundo secularizado ou no mundo religioso. Muitos têm escrito e falado sobre o ódio e sobre a justiça em muitos espaços, antes e hoje. Continuo não apenas refletido sobre isso, mas também tenho reformulado e revisto a minha maneira de trabalhar o assunto. Reconsiderar certos passos ou refazer seus conceitos de maneira mais clara e objetiva possível, demonstrando mais profundidade e verdade sobre o que se pensa e escreve é esperado de qualquer pensador. Como seres h