Carlos Carvalho

PROCURA-SE HOMEM OU MULHER... “Quando tenho uma tarefa árdua e desafiadora para ser feita, procuro alguém que tenha entusiasmo e otimismo pela vida, que enfrente seus problemas cotidianos com animada confiança, que demonstre coragem e imaginação, que tempere seu espírito alegre com planejamento cuidadoso e trabalho duro, e que diga: - ‘Isto é difícil, mas pode ser feito.’” Henry J. Kaiser (1882-1967) Ele foi chamado de "pai da construção naval moderna" e considerado o mais poderoso homem de negócios ocidental durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 45).

CRIME Pensando sobre a criminalidade crescente e analisando os dados do estudo: Violência e Segurança Pública em 2003 , fui em busca de alguns textos jurídicos sobre a definição da palavra “crime” para que tivesse um entendimento melhor sobre a opinião que formei do tema. Deparei-me com as seguintes definições: "o crime é, antes de tudo, um fato, entendendo-se por tal não só a expressão da vontade mediante ação (voluntário movimento corpóreo) ou omissão (voluntária abstenção de movimento corpóreo), como também o resultado (effectus sceleris), isto é, a consequente lesão ou periclitação de um bem ou interesse jurídico penalmente tutelado." (Nelson Hungria) E: “...conceito dogmático ou jurídico de crime, apelidado por muitos de ‘analítico’. O crime portanto, passou a ser definido como: - Crime é toda a ação ou omissão, típica, antijurídica e culpável.” (Fernando Eleutério) Este é o meu entendimento: quando nós minimizamos ou diluímos a definição de crim

Apartidário, não apolítico! Uma frase de Stuart Mill nos mostra, que ser apolítico não é algo muito bom, mas ser apartidário é desejável. Isso quer dizer que política é a gestão de desejos contraditórios – nas palavras do professor Clóvis de Barros Jr. – e, portanto, fazer política é tarefa muito mais comum do que se pensa. Os partidos se fundamentam basicamente em uma ideologia de grupo que pensam mais ou menos igual em diversos assuntos que dizem respeito ao governo sobre as pessoas e à organização desse mesmo sistema no controle social. Em nosso sistema, não se pode exercer representatividade política sem partidos. Torna-se um grande, porém bom desafio ir além das ideologias partidárias e nutrir uma crença política que pense precisamente em beneficiar as pessoas da melhor maneira que puder. Por isso, criticar e propor mudanças continuamente faz parte deste processo. Eis a frase: “Uma pessoa com uma crença política é um poder social igual a noventa e nove pess

RESPOSTA AO TERROR NA ERA DO TERROR Li um texto da revista Carta Capital online que tinha este título: “Era do terror”. O texto descrevia alguns dos atentados terroristas no mundo e fazia uma crítica à forma como governos, como o da França, respondem a isso com a força bruta por ataques militares. Há também frases do filósofo Michel Onfray, que segundo a matéria, já foi entrevistado duas vezes por Carta Capital. No parecer de quem a escreve, o filósofo parece ser uma voz isolada nesses “momentos de luto”, e diz que “É preciso acabar com a islamofobia”. Ainda diz o filósofo que é preciso lidar com os muçulmanos radicais que são franceses e procurar o diálogo com o Estado Islâmico, não a Terceira Guerra Mundial. Primeiro, se o filósofo tem a “voz isolada” nestas questões é precisamente porque o tamanho da crise que se apresenta hoje, não somente no caso do terrorismo da França, mas também em todas as frentes de violência pelo mundo, não podem ser tratadas como casos

UM CLAMOR PESSOAL AOS GENUÍNOS CRISTÃOS Jamais pensei nestes termos, muito menos em dizer as coisas que vou falar. Talvez seja um grito de desespero que brota por ver os caminhos que trilhamos. É possível que seja apenas uma postura solitária ou um desabafo do que estava engasgado a muito tempo. Porém, fui dormir na noite anterior com este senso de ação inadiável: Devemos proteger o estilo de vida que o Cristianismo ajudou a construir no Ocidente, e protegê-lo até mesmo dos ocidentais que querem destruí-lo. Carlos Carvalho Novembro de 2015

  O que diz um pai ao seu filho em 2000 a.C. Na XII Dinastia dos Faraós do Egito, havia uma escola fundada para formar os profissionais públicos que serviram ao império. Havia também o  Kemit (ou, o Livro das Instruções),  mais conhecido como a Sátira dos Ofícios, denominação dada pelo grande egiptólogo Gaston Masperó. O tema deste livro era um pai que está conduzindo o filho para a escola e aproveita o ensejo para os seguintes ensinamentos: “Lê o final do livro do Compêndio e encontrarás a seguinte sentença: um escriba, em qualquer cargo da Residência, jamais sofrerá padecimento (...) Farei com que ames os livros mais do que a tua mãe (...) É a mais importante das ocupações, não há outra como ela no Egito. Mal cresce, ainda criança, ele já é saudado; enviam-lhe para transmitir mensagens antes de chegar à idade de vestir avental. O ferreiro: seus dedos parecem garras de crocodilo e fedem mais que ovas de peixe (...) O marceneiro: seu trabalho nunca acaba; mesmo à no

As Batidas do Coração Estava conversando com meu sogro sobre a fantástica máquina que é o coração humano. O coração humano é o órgão responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo, que é feito em aproximadamente 45 segundos em repouso. Considerando apenas a média, um coração bate cerca de 80 vezes por minuto e aproximadamente 115.200 vezes por dia, bombeando cerca de 5 litros de sangue. Neste tempo médio, o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas. Novamente, somente em termos de média, essa maravilhosa máquina que não responde ao controle de nossa vontade, bate, sem parar, por 3.356.000 vezes em 30 dias, 41.472.000 por ano, e, considerando a idade média de uma pessoa a casa dos 80 anos (só para brincar com os números), o coração baterá cerca de 3.317.760.000 (mais de 3

Mãe Natureza Todas as vezes que nós tratamos de catástrofes naturais como tempestades, furações, inundações, furacões, tsunamis e etc., nos referimos a isso como a "mãe natureza". Mas esse termo me prece bem errado. qual é a mãe que faria isso com seus filhos e filhas? Uma mãe seria capaz de tamanha destruição? Apenas uma mãe sem amor e desnaturada faria algo assim. Portanto, não considero que o que vemos é trabalho da "mãe natureza", e a natureza nestes casos não pode ser chamada de "mãe". Carlos Carvalho

O DOMÍNIO DO HOMEM NO PLANETA Minha esposa leu para mim uma postagem de alguém que estava extremamente descontente com o texto de Gênesis 1.26, no qual Deus dá ao ser humano o domínio sobre a criação. Ela considerou isto um absurdo e disse que o homem não domina sobre nada. Na sequência, outro internauta faz no espaço dos comentários a interjeição que esta (a declaração inicial) era a prova de que Deus não existia. Tentando responder a algo deste nível, tenho em defesa do ser humano (embora saiba de suas terríveis falhas), que o homem ainda mantém isso que chamamos de “mandato cultural” em relação ao planeta e seu “domínio” é exercido desde o seu surgimento. É só olhar para as nossas conquistas de forma mais fria e clara, como por exemplo, a manipulação do fogo, a escrita, a fala, o domínio sobre o ferro e os minerais, a roda, os instrumentos de trabalho, o desenho, a agricultura, a pecuária, a pesca, o comércio, a construção dos meios de transporte, a química, a físi

ESTA NÃO É SUA IDENTIDADE! Anos atrás, quando minha filha mais velha ainda estava no início do ensino médio, havia uma professora um tanto equivocada que lhe dava aula (algo raro e quero continuar acreditando, pois também sou professor por formação). Essa pessoa, constantemente dizia que os alunos e alunas da classe de minha filha eram burros, que não sabiam de nada e que não conseguiriam aprender coisa alguma. Quando a buscava, algumas vezes pude perceber sua tristeza. Um dia lhe perguntei o que se passava e ela me contou o ocorrido. Também me perguntou o que eu achava disso. Pensei um pouco enquanto caminhávamos e lhe fiz uma pergunta: “Quando ela fala isso na sala de aula, você considera que ela fala para você, ou seja, você se considera alguém burra, sem inteligência e sem futuro?” Ela me respondeu negativamente. Então encerrei a conversa dizendo: “Todas as vezes que alguém lhe chamar de algo que você não é, não lhe dê ouvidos. Não é contigo que a pessoa está fal

O Paganismo Que benefícios o paganismo trouxe à humanidade desde seu nascimento? Nenhum! Qualquer estudante mediano de história pode averiguar isso. Eis algumas “contribuições” deste sistema de vida: Sacrifícios humanos Sacrifícios de crianças Guerras violentíssimas Escravidão Mutilações das mais diversas Privação total das liberdades Comprometimento de futuras gerações Falta da justiça Imoralidade permeando o tecido social Idolatria extrema Nenhum amor ao próximo A violência como uma virtude Formação de impérios desumanos Eliminação do mais fraco Irrelevantes direitos humanos Desprezível progresso humano Obscurantismo Ignorância mental Sexolatria É assustador e preocupante como, em nome das liberdades atuais, governos e magistrados, que deveriam ser um pouco mais inteligentes que as massas, advogam e permitem abertamente um retorno à práticas que nada contribuíram para o benefício humano. Liberdade humana para crer no que q

ATRASO CORPORATIVO Você liga para um Call Center de uma empresa de telecomunicações e precisa enviar o comprovante de pagamento que a mesma lhe cobra com insistência infernal a qualquer hora do dia, de noite e nos fins de semana. Você diz à pessoa que lhe atende que o pagamento foi feito e que lhe dê um e-mail para enviar o documento escaneado. O que é que você ouve? Que isso só pode ser feito através de Fax. POR FAX ? Quem é que em pleno século XXI ainda usa Fax? Esta é a grande prova do atraso corporativo que vivemos em nosso país, para não dizer nada da “burrocracia” que te exige os mesmos documentos copiados várias vezes em vários órgãos e setores públicos que não são integrados entre si. Acho que vou à estrebaria mais próxima para colocar uma ferradura em meu cavalo! Carlos Carvalho 6 de novembro de 2015