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Mostrando postagens de março, 2016

Ensinos de Sabedoria I

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Ensinos de Sabedoria I Quando governantes que têm o Caminho vão mobilizar o seu povo, eles primeiro instalam a harmonia antes de um grande empreendimento. Seja para governar uma nação ou um exército, é imperativo ensinar decoro às pessoas, inspirá-las com dever, e levá-las a ter um senso de vergonha. Deter a violência e remediar o caos chama-se dever. Se você enxergar a vitória, mobilize-se; caso contrário, desista. Liderança é, portanto, uma questão de afeto e respeito. Se você não está seguro de vencer uma batalha, não fale em lutar. Aquele cuja vitória é incompleta desconhece estratégia. Wu Qi General chinês

Um Golpe de Estado: um voo rasante na História

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Um Golpe de Estado Um voo rasante na História Num golpe de Estado, o controle do Estado passa subitamente das mãos de um governo constitucionalmente eleito para outro grupo de governantes. Golpe de Estado, por toda a história, tornou-se a representação das vias excepcionais de tomada do poder, normalmente recorrendo ao apoio militar ou de forças de segurança. Golpes de Estado são característicos de momentos em que grupos políticos de oposição extrapolam a legalidade e, por vezes, fazem uso da violência para derrubar um governo legítimo. Na história desses eventos [1] , é comum de se observar o sítio às sedes dos governos para expulsar os governantes, ocorrendo, às vezes, até execução de membros do governo deposto. É normal que se ocorra justamente com o Golpe de Estado a suspensão do poder Legislativo, a perseguição aos oposicionistas, apoio de setores da sociedade civil, instauração de regimes de exceção e decretação de novos meios jurídicos. Não se deve confund

Ode à Justiça

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Ode à Justiça A Justiça é cega, não porque não vê, mas porque deseja ser imparcial. A Justiça não trata na base do amor, da singeleza e da amizade. A Justiça trata nas bases do correto, da moral, da ética e do bem maior. A Justiça deve ser limpa e clara, aguda e definida, precisa e certeira. A Justiça em sua dureza revela coerência e bom senso. Em sua punição demonstra seriedade e dever social. A Justiça deve trazer, promover e gerar a paz. Deve impor disciplina aos insurgentes. Deve ouvir a todos igualmente. Deve ser exemplo em si mesma de decência e pudor. A Justiça deve fazer jus ao seu nome em suas ações. Este é o ideal da JUSTIÇA. Carlos Carvalho 21 de março de 2016

A Loucura não dá mais seu mel

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A Loucura não dá mais seu mel Erasmo de Rotterdam escreveu um conhecido texto no qual satiriza a sociedade do século XVI de forma inteligente e mordaz. Escolhi uma parte que considero bem interessante, o artigo XXI do Elogio da Loucura , titulado de “A loucura é um bem da sociedade”. Leia comigo: “Podeis observar que, sem mim, até agora, nenhuma sociedade teve atração, nenhuma união foi duradoura. O povo não suportaria por muito tempo seu príncipe, o servo seu senhor, a criada sua patroa, o aluno seu professor, o amigo seu amigo, a mulher seu marido, o empregado seu patrão, o companheiro seu parceiro, o hóspede seu hospedeiro, se não se mantivessem iludidos um em relação ao outro, se não houvesse entre eles enganos recíprocos, adulação, prudente cumplicidade, enfim, a calmante troca do mel da Loucura. Isso pode vos parecer muito. Há muito mais ainda.” Parece-me que o mel da Loucura não está mais sendo oferecido por aqui, não é mesmo? Carlos Carvalho Teólo

O Impeachment de um Presidente

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IMPEACHMENT de um Presidente Brasileiro A nossa Carta Magna de 1998 define quais são os crimes – sim, crimes – que um Presidente da República pode cometer e se tornar réu de um processo de impeachment . Muitos desconsideram a totalidade dos itens e apenas mencionam parcialidades. Faz-nos bem, como cidadãos, conhecermos plenamente as circunstâncias que podem levar um estadista brasileiro a um impedimento. Seção III Da Responsabilidade do Presidente da República Art.  85 .  São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I. a existência da União; II. o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III. o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV. a segurança interna do País; V. a probidade na administração; VI. a lei orçamentária; VII. o cumprimento das leis e das

Perplexos

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PERPLEXOS "Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade?" Aos gálatas 4.16 Todos nós estamos estarrecidos com os acontecimentos dos últimos anos em nosso cenário político nacional. Não somente com o que acontece com partidos do Governo, mas também com partidos de oposição e outros. Não somente com o que acontece com os grandes conglomerados empresariais que intencionam dominar nossa economia, mas com nossos gestores de quase todas as instâncias envolvidos por corrupção e desvio de dinheiro público. De todos os lados estamos perplexos. Porém, nossa perplexidade não pode dar lugar a sentimentos de fúria, de ódio ou de vandalismo que em nada contribuem para as soluções que necessitamos, mas ao mesmo tempo, não podemos permanecer calados, entregues, imóveis, sem reações ou com um sentimento de que não há mais o que fazer para mudar o status quo que se instalou em nossa nação enquanto dormíamos “deitado eternamente em berço esplêndido” ou fingindo

Dia Internacional da Mulher

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DIA INTERNACIONAL DA MULHER Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher , nascido sob a lei, Gálatas 4.4 Na narrativa da história humana na Bíblia foi por meio da ação de uma mulher – Eva – que o pecado entrou no mundo, e, por causa dela, toda a humanidade recebeu as consequências da morte, da destruição e da miséria que vemos até os nossos dias. Na mítica história grega, o mal entrou no mundo por causa da caixa de Pandora – presente que o deus Júpiter deu a ela – e que seu marido Epimeteu abriu, aonde continha todos os males que vieram sobre os homens. Como um eco imperfeito da história bíblica, a tragédia grega mostra uma verdade antiga. Mas, na plenitude dos tempos, na mesma história humana bíblica, no período da pax romana, uma mulher foi o instrumento de Deus para a salvação da humanidade. Maria torna-se o receptáculo, por escolha divina, para que, por empréstimo de seu útero, fosse a portadora do corpo que Deus precisaria pa

Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!

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“Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa!” Esta é a expressão que o pecador diz quando se declara culpado diante de Deus pelos pecados que comete no momento de sua confissão na liturgia tradicional católica em latim. Ainda que em tempos modernos ela se refira muito mais a uma desculpa informal para pequenos problemas, em sua origem, diz-se de situações muito graves cometidas contra o Criador e contra o próximo. Nós, habitantes e dirigentes, enquanto gestores dos recursos naturais e da vida urbana cometemos erros gravíssimos e agimos como se fossem coisas pequenas e facilmente corrigíveis. Mudamos curso dos rios, criamos barragens inseguras, impermeabilizamos o solo vorazmente, destruímos os recursos naturais, sujamos os rios e pequenos riachos, invadimos espaços que não são nossos, queremos controlar as forças da natureza, contaminamos o solo e os lençóis freáticos, geramos montanhas de lixo, sujamos e contaminamos as praias e mares, matamos animais pelo prazer e etc.