Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!


“Mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa!”


Esta é a expressão que o pecador diz quando se declara culpado diante de Deus pelos pecados que comete no momento de sua confissão na liturgia tradicional católica em latim. Ainda que em tempos modernos ela se refira muito mais a uma desculpa informal para pequenos problemas, em sua origem, diz-se de situações muito graves cometidas contra o Criador e contra o próximo.

Nós, habitantes e dirigentes, enquanto gestores dos recursos naturais e da vida urbana cometemos erros gravíssimos e agimos como se fossem coisas pequenas e facilmente corrigíveis. Mudamos curso dos rios, criamos barragens inseguras, impermeabilizamos o solo vorazmente, destruímos os recursos naturais, sujamos os rios e pequenos riachos, invadimos espaços que não são nossos, queremos controlar as forças da natureza, contaminamos o solo e os lençóis freáticos, geramos montanhas de lixo, sujamos e contaminamos as praias e mares, matamos animais pelo prazer e etc.

Agimos como um vírus maligno que a tudo destrói em seu caminho. Como é que esperávamos que a natureza reagisse?

Carlos Carvalho

1 de março de 2016

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